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Saúde

Mutirões de saúde ocular vão atender pessoas em situação de rua

Em nota, o CBO informou que, por meio de acordo firmado com o CNJ, a oferta de cuidados oftalmológicos ou a integrar o rol de serviços oferecidos pelo Programa Pop Rua Jud

Redação Jornal de Brasília

12/06/2025 15h30

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Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Pelo menos seis mutirões de saúde ocular vão atender pessoas em situação de rua até dezembro deste ano. As ações, organizadas pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estão previstas para acontecer nos seguintes estados: 

  • Acre, 
  • Bahia, 
  • Rio de Janeiro, 
  • Roraima e 
  • Tocantins.

Em nota, o CBO informou que, por meio de acordo firmado com o CNJ, a oferta de cuidados oftalmológicos ou a integrar o rol de serviços oferecidos pelo Programa Pop Rua Jud. A estimativa é que mais de 1,2 mil pacientes em por consultas com médicos oftalmologistas ao longo do período dos mutirões.

O cronograma definido, até o momento, é o seguinte: 

  • 13 de junho em Boa Vista; 
  • 10 e 11 de julho em Salvador; 
  • 26 a 28 de agosto no Rio de Janeiro; 
  • No mês de agosto, em Palmas (data ainda a ser definida). 

No Acre e em um município a ser definido no interior do Tocantins, as datas também não foram escolhidas.

Ainda segundo a entidade, antes da formalização da parceria, quatro mutirões de atendimento em saúde ocular já foram realizados este ano. Em uma das ações mais recentes, com o apoio da Justiça Federal de Alagoas e da Comissão de População de Rua, 190 pessoas aram por atendimento oftalmológico.

“No começo desta semana, 137 receberam os óculos, conforme prescrição feita pelo médico oftalmologista durante a consulta. O número representa 72% dos atendimentos”, destacou o CBO. 

Outras 11 pessoas atendidas pelo mutirão foram encaminhadas para tratamentos mais complexos.

Como são os mutirões

Conforme protocolos estabelecidos, os pacientes são avaliados por um médico oftalmologista e fazem exames específicos. Caso tenham problemas de refração, recebem óculos de grau a custo zero e, se a doença em questão exigir acompanhamento ou procedimentos mais complexos, são encaminhados para atendimento em ambulatórios do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Dessa forma, pacientes diagnosticados — ou com suspeita — de condições oculares como glaucoma e retinopatia diabética, doenças altamente prevalentes e de evolução silenciosa, terão a oportunidade de iniciar o acompanhamento adequado por meio do encaminhamento aos serviços especializados de oftalmologia locais. Essa medida é fundamental para evitar a progressão para deficiência visual grave ou mesmo a cegueira nesses casos”, destacou o Conselho.

*Com informações da Agência Brasil

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