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Opinião

O projeto Cidades Verdes em Mariana- MG

Com o rompimento da barragem da Samarco, em 2015, até hoje Mariana sofre as consequências do desastre

Redação Jornal de Brasília

01/08/2024 17h58

mariana

Foto: José Cruz/ Agência Brasil

Por Renata Bueno*

No início de julho, a prefeitura de Mariana em Minas Gerais, por meio da diretoria executiva SAAE – Serviço Autônomo de Água e Escoto, concluiu o Projeto Cidades Verdes nas comunidades de Cachoeira do Brumado e Cafundão, onde fiz parte e pude acompanhar essa iniciativa de biosaneamento da região como coordenadora geral.

Por ter sido uma das cidades com o maior impacto ambiental do mundo, com o rompimento da barragem da Samarco, em 2015, e que até hoje sofre as consequências do maior desastre ambiental no Brasil , Mariana foi a cidade escolhida com muito carinho para receber esse projeto e maior atenção, para que possamos mostrar ao mundo que precisamos de paz e equilíbrio ecológico, sobretudo na defesa das novas gerações.

Tanto a União Europeia quanto a Itália, trabalham muito em financiamentos e projetos no mundo que são ligados ao meio ambiente e a sustentabilidade e o Projeto Cidades Verdes foi desenvolvido pelo IILA – Organização Internacional Ítalo-Latino Americana, que tem como objetivo atuar em diversos países da América Latina, e aqui no Brasil pude tomar a frente dessa coordenação focando em sustentabilidade, na cidade de Mariana.

A preservação do meio ambiente é uma agenda prioritária em todo o mundo. Poder contribuir com este tema tão relevante e ajudar a criar estratégias de governança ambiental e bioeconomia para toda a América Latina ao lado de profissionais como Christiano Furtado Gomes, Sócio Fundador da RVR1 e coordenador de projetos singulares de impacto, é de grande importância pessoal e social para mim.

Em Mariana, com a conclusão do Projeto Cidades Verdes, pudemos entregar a população as chamadas, BIOETES, que são redes coletoras de esgoto doméstico individuais instaladas nas residências para melhorar o tratamento de esgoto, evitando recorrentes entupimentos e proporcionar o bem-estar e segurança da população.

No encerramento do projeto contamos com a presença da Exma. Secretária Geral do IILA, Antonella Cavallari, a Secretária Técnino Científica, Tatiana Ribeiro Viana, com o Prefeito Celso Cota e demais autoridades locais que anunciaram formalmente as BioETEs instaladas em 53 residências da comunidade.

Através dessa iniciativa, reforçamos a influência do saneamento básico como estrutura importante para o progresso socioeconômico e ambiental do município e regiões.

Renata Bueno é uma parlamentar ítalo-brasileira nascida em 1979 em Brasília, DF, Brasil. Conhecida por seu envolvimento na política e na defesa dos direitos dos descendentes de italianos no Brasil. Renata Bueno foi eleita deputada federal em 2010, sendo a primeira mulher eleita pelo Partido Socialista Italiano (PSI) fora da Itália. Sua atuação política tem sido focada em temas relacionados à cidadania italiana, imigração, e fortalecimento dos laços entre Brasil e Itália. Ela é presidente da Associação pela Cidadania Italiana no Brasil e tem trabalhado para facilitar o processo de reconhecimento da cidadania italiana para descendentes de italianos no país. Além de parlamentar, Renata é advogada e empresária, com o Instituto Cidadania Italiana e Mozzarellart.

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