Por Renata Bueno*
No mundo contemporâneo, o papel da mulher no mercado de trabalho está em constante transformação. De líderes globais a pequenas empresárias locais, as mulheres vêm conquistando seu espaço e promovendo mudanças significativas nas mais diversas áreas. Compartilho neste artigo a minha visão sobre os desafios e conquistas das mulheres empreendedoras, especialmente aquelas que buscam se destacar no Brasil e na Itália.
O empreendedorismo feminino não é apenas uma tendência global; é uma força transformadora que redefine mercados, comunidades e a sociedade como um todo. Ao longo da minha trajetória como advogada, ex-parlamentar, empresária e mãe, tenho observado como mulheres, em diferentes contextos, enfrentam desafios únicos e demonstram uma incrível capacidade de inovação, liderança e resiliência.
No Brasil e na Itália, países com forte legado cultural e econômico, o papel da mulher empreendedora está em ascensão. Contudo, ainda é necessário avançar. As mulheres enfrentam dificuldades como o o desigual a recursos financeiros, a ausência de redes de apoio e a sobrecarga de tarefas domésticas e familiares. Esses obstáculos não são apenas questões individuais, mas também barreiras estruturais que precisam ser discutidas e solucionadas por meio de políticas públicas e iniciativas privadas.
Ser mulher e empreendedora exige coragem, criatividade e resiliência. Precisamos, ao mesmo tempo, enfrentar preconceitos e construir um legado que inspire futuras gerações. Empreender, para muitas mulheres, é uma forma de transformar desafios em oportunidades. Ao abrir um negócio, elas criam empregos, impulsionam a economia e servem de inspiração para outras. É o caso de inúmeras brasileiras que migraram para a Itália e encontraram no empreendedorismo uma maneira de se reinventar. Muitas dessas histórias mostram como a força de vontade e a criatividade podem superar até mesmo as situações mais adversas.
É fundamental que iniciativas que promovam o empreendedorismo feminino sejam fortalecidas. Projetos bilaterais entre Brasil e Itália, por exemplo, podem criar pontes para que mulheres desenvolvam negócios inovadores, conectados à sustentabilidade, tecnologia e economia criativa. Além disso, é crucial investir em programas de mentoria, o a crédito e capacitação, especialmente para aquelas em comunidades mais vulneráveis.
No entanto, o avanço não se limita a questões econômicas. O empreendedorismo feminino é um movimento social. Ele quebra paradigmas, desafia estereótipos de gênero e promove maior equidade.
Cada mulher que empreende é também uma agente de mudança, construindo um futuro mais inclusivo e equilibrado.
Minha mensagem às mulheres é clara: não desistam. Busquem conhecimento, conectem-se com outras empreendedoras e acreditem no potencial de suas ideias. Juntas, podemos transformar não apenas nossas vidas, mas também o mundo ao nosso redor. Empreender é também um ato de resistência e transformação. É mostrar que podemos equilibrar tradição e inovação, e que nossas ideias são tão valiosas quanto nosso esforço em torná-las realidade.
O futuro da economia e da mudança depende de mulheres fortes, criativas e determinadas. E eu estou aqui, como advogada e parceira, para ajudar a abrir novos caminhos e derrubar barreiras.
