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Comunidade internacional pede desescalada após ataques de Israel ao Irã

O secretário-geral da ONU, António Guterres, instou Israel e Irã a “mostrar moderação máxima”.

Redação Jornal de Brasília

13/06/2025 11h57

Foto: SEPAH NEWS / AFP

A maioria dos líderes estrangeiros, assim como a ONU, pediu contenção e desescalada após os ataques reivindicados por Israel contra o Irã, país acusado de buscar desenvolver armas nucleares.

– ONU –

O secretário-geral da ONU, António Guterres, instou Israel e Irã a “mostrar moderação máxima”.

Guterres condenou “qualquer escalada militar no Oriente Médio” e disse estar “particularmente preocupado” com os ataques de Israel às instalações nucleares iranianas, segundo um de seus porta-vozes.

– Estados Unidos –

O presidente americano, Donald Trump, disse que o Irã deve “fechar um acordo, antes que não reste nada”. “Já houve muita morte e destruição, mas ainda há tempo para acabar com este massacre, com ataques ainda mais brutais planejados para os próximos meses”, declarou ele em sua plataforma Truth Social.

– AIEA –

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o argentino Rafael Grossi, alertou que as instalações nucleares “jamais devem ser atacadas”.

“Qualquer ação militar que coloque em risco a segurança de instalações nucleares tem consequências graves para o povo do Irã, da região e de outras partes”, afirmou, apelando a “todas as partes que exerçam a máxima contenção para evitar uma nova escalada”.

– Arábia Saudita –

O Ministério das Relações Exteriores denunciou “as flagrantes agressões israelenses” contra um “país irmão”, “que minam sua soberania e segurança e constituem uma flagrante violação das leis e normas internacionais”.

– UE –

A chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, pediu “contenção” de todas as partes e que se evite uma “nova escalada”, chamando a situação no Oriente Médio de “perigosa”.

– Alemanha –

O chefe de Governo alemão, Friedrich Merz, pediu a ambos os lados que evitem “qualquer nova escalada” que possa “desestabilizar toda a região”, ao mesmo tempo em que enfatizou “o direito de Israel de se defender”.

– França –

“A França reafirma o direito de Israel de se proteger e garantir sua segurança”, declarou o presidente Emmanuel Macron, lembrando que havia “condenado repetidamente” o programa nuclear iraniano.

“Para não colocar em risco a estabilidade de toda a região, apelo às partes para a máxima moderação e desescalada”, escreveu no X, acrescentando que havia conversado com seu homólogo americano, Donald Trump.

– Reino Unido –

“Os relatos dos ataques são preocupantes e pedimos a todas as partes que recuem e reduzam as tensões urgentemente. A escalada não beneficia ninguém na região”, disse o primeiro-ministro, Keir Starmer.

– Jordânia –

A Jordânia, país que faz fronteira com Israel, garantiu que não autorizará nenhuma violação de seu espaço aéreo em caso de conflito. A autoridade nacional de aviação anunciou o fechamento de seu espaço aéreo e a paralisação de todas as aeronaves como precaução.

– Omã –

O sultanato, que atua como mediador entre os Estados Unidos e o Irã nas negociações sobre o programa nuclear de Teerã, descreveu o ataque israelense como uma “escalada perigosa” que “ameaça impedir soluções diplomáticas e colocar em risco a segurança e a estabilidade da região”, segundo a agência de notícias oficial.

– Turquia –

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, alertou que Israel pretende arrastar o mundo para um “desastre” com seus ataques, “uma clara provocação que ignora o direito internacional”.

– Rússia –

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia denunciou os ataques israelenses, chamando-os de “inaceitáveis”, e declarou que o Irã não fez nada para provocá-los.

– China –

A China expressou “profunda preocupação com as graves consequências que esta iniciativa pode ter” e disse que se opõe a “qualquer violação da soberania, segurança e integridade territorial do Irã”, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

– Venezuela –

O Ministério das Relações Exteriores denunciou “um ato de guerra que se soma ao longo histórico de crimes do regime de Benjamin Netanyahu”.

© Agence -Presse

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