Na avaliação de um advogado que acompanha de perto o julgamento da “trama golpista” na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens de Jair Bolsonaro, foi “suave na forma e duro no conteúdo”.
Na forma, ele procurou amenizar a gravidade dos fatos que sabia, dizendo que tudo mais parecia “conversa de bar” do que, de fato, a articulação de um golpe de Estado. No conteúdo, porém, ele confirmou tudo o que dissera na sua delação premiada.
Delação que, ampliada pelas investigações da Polícia Federal, resultaram na denúncia feita pelo procurador-geral da República. Especialmente, o depoimento de Mauro Cid complicou a vida do general Walter Braga Netto, que ele coloca como o núcleo da trama. E de Bolsonaro, uma vez que ele afirma que o ex-presidente não apenas sabia da chamada “minuta do golpe” como a modificou. As consequências do depoimento de Cid são o tema do JBrNews de hoje. Com Rudolfo Lago.
