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Que tipo de orador você é?

Entre o medo de falhar e o desejo de impactar, descubra como mudar o foco da performance para a transformação da sua plateia

Luana Tachiki

05/06/2025 13h25

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Foto: Gerada por IA

Você já se perguntou que tipo de orador é?

Muitas pessoas que têm uma palestra marcada costumam se preocupar com o medo, a ansiedade, a insegurança, o nervosismo e a tensão. É comum também surgirem dúvidas como: “Será que a plateia vai perceber minha falta de experiência?”, “Será que vão notar meu pouco domínio sobre o tema?”, ou ainda: “E se repararem na minha sudorese, nos tremores, na voz embargada, no rosto vermelho ou na boca seca?”

A verdade é que o público só percebe esses sinais se forem muito evidentes. E, mesmo que percebam, um orador que encara o nervosismo com leveza — talvez até com uma piada sutil — consegue rapidamente redirecionar a atenção para o que realmente importa: a mensagem.

Por isso, é essencial concentrar-se no conteúdo da palestra, em vez de tentar adivinhar o que a plateia está pensando. Imaginar julgamentos ou reprovações só aumenta a ansiedade e o nervosismo. Não vale a pena desperdiçar energia tentando controlar a percepção dos outros. Afinal, o público geralmente está mais preocupado com suas próprias questões — suas agendas, seus compromissos — do que com qualquer detalhe da sua apresentação.

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Foto: Gerada por IA

É comum que, no início da jornada, o orador esteja mais focado na própria performance do que no impacto da mensagem. Existe, sim, uma vaidade natural nesse processo. Com o tempo, no entanto, essa preocupação tende a se deslocar: o foco a a ser a transformação do público, o engajamento, a motivação.

Quando o orador deixa de olhar apenas para si e começa a olhar para quem está à sua frente, sua atuação se torna mais fluida, segura e autêntica.

Observar a plateia é importante — não para buscar aprovação, mas para reconhecer que aquelas pessoas estão ali porque querem algo que você tem a oferecer. É por isso que você está no palco. Mesmo nervoso ou tenso, a sua informação é relevante. E quem estiver disposto a ouvir, certamente sairá dali diferente.

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Foto: Gerada por IA

Foque em transformar. Impacte positivamente a sua audiência, mesmo com o coração acelerado. A tendência é que, à medida que você se envolve com o tema, a ansiedade e o medo vão se dissolvendo.

E se perceber que parte da plateia está dispersa, entediada ou desinteressada, tome uma atitude. Proponha uma interação, convide as pessoas a se movimentarem ou repitam algo com você. São estratégias simples, mas poderosas, para recuperar a atenção e reengajar o público.

No fim das contas, você pode escolher: ser um orador centrado apenas na própria performance, buscando uma comunicação impecável e a oratória perfeita; ou ser aquele que entrega uma mensagem clara, objetiva e capaz de transformar mentalidades.

E então, que tipo de orador você é? O do tipo 1 ou 2?
Se respondeu o tipo 1… que tal começar a mudar a forma como enxerga seu público?

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