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O Pachuca do México quer Neymar para o Mundial, mas aposta é arriscada para os dois lados

A informação foi revelada pelo jornal espanhol Marca, que garante: o interesse é real, embora ainda não exista negociação formal

Marcondes Brito

03/06/2025 16h22

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Reprodução

A agem de Neymar pelo Santos, que era para ser o reencontro do ídolo com suas origens, não saiu nem perto do que se planejou. A ideia inicial era clara: o craque voltaria com calma, usaria o clube da Vila Belmiro como ponte para sua recuperação física e, aos poucos, retomaria o ritmo até brilhar novamente. Mas a realidade foi bem diferente.

Em apenas 14 jogos, Neymar marcou três gols e deu três assistências – números modestos para quem já foi protagonista no futebol mundial. Pior: sofreu duas lesões em sequência, não conseguiu manter sequência em campo e hoje não entrega nem 10% do que prometia. O contrato com o Santos não foi renovado, e o jogador de 33 anos está livre no mercado.

É nesse cenário que surge o interesse do Pachuca, do México, que sonha com a contratação do camisa 10 para reforçar o elenco no Mundial de Clubes da FIFA. A informação foi revelada pelo jornal espanhol Marca, que garante: o interesse é real, embora ainda não exista negociação formal.

O clube mexicano, que conquistou a Concacaf Champions Cup de 2024 e conta com nomes como o atacante John Kennedy (ex-Fluminense), quer montar um elenco competitivo para enfrentar gigantes de outros continentes. A estreia será no dia 18 de junho, contra o RB Salzburg, da Áustria.

O regulamento da competição permite a inscrição de reforços temporários, o que abre a brecha para que Neymar entre no torneio mesmo fora do elenco original. Mas a pergunta que fica é: vale o risco?

Do lado do Pachuca, trata-se de uma aposta pesada em um jogador cujo histórico recente é marcado por lesões, pouca entrega e muito mais expectativa do que resultado. Do lado de Neymar, o desafio é ainda maior: no Santos, ainda havia um certo sentimento de gratidão e tolerância da torcida. No México, o nível de exigência será outro.

Se não corresponder, o desgaste pode ser definitivo para um atleta que parece cada vez mais distante do auge – físico, técnico e simbólico – que um dia representou.

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